quinta-feira, 20 de junho de 2013

As Últimas de Mae Hong Son






A cidade de Mae Hong Son vista do topo de um monte vizinho, onde se encontra um templo.
Ao centro pode-se ver o lago que existe na cidade e à esquerda a pista do aeroporto.

O terminal do aeroporto de Mae Hong Son: um edifício moderno
mas construído também ao estilo da arquitectura tradiconal local.


Num dos extremos da pista do aeroporto.
Os aviões aqui têm de aterrar sempre no mesmo sentido
e levantar sempre no sentido contrário: é que no final da pista
(por detrás da câmara) existe uma colina que impede os aviões
de irem mais além (tal como se pode ver na primeira foto).

Uma barragem situada a poucos quilómetros da cidade.


Com a equipa do JRS de Mae Hong Son.


A comunidade de irmãs que tantos jantares me ofereceram
e onde durante a semana eu celebrava missa. 
São provenientes
das Filipinas e da República Dominicana.


Uma das casas já no campo de refugiados.

Outra casa no mesmo campo. As casas são todas diferentes entre si,
variando de acordo com a criatividade e as possibilidades do local.
As técnicas de construção, recorrendo quase exclusivamente
a bambus e folhas, nunca deixam de impressionar.
Ainda outra casa. Esta foi construída com varandas.

Foto de um dos campos tirada depois de um terrível incêndio que o devastou
em Março deste ano, tirando a vida a trinta e sete pessoas
e deixando muitas mais sem casa.

Uma engenhosa (e ecológica) solução encontradas pelas pessoas
num dos campos: várias mini-hidroeléctricas. Desviando parte da água
e fazendo-a passar por um pequeno canal, rodas como esta são ligadas
a um dínamo que produz electricidade (o suficiente pelo menos
para carregar telemóveis).

Com algumas das muitas crianças dos campos: estas de etnia Karen.



Foto da sala de aulas destinada ao programa JC:HEM
tirada antes das obras de renovação.


O interior da mesma sala de aulas
(onde dei também algumas aulas de inglês).

Para poder ter computadores lá dentro,
o tecto precisa de proteger totalmente das chuvas.
Por isso foi preciso instalar chapas de zinco.


Porém, com o calor que faz aqui em grande parte do ano,
zinco apenas tornaria a temperatura insuportavelmente quente
para quem estivesse dentro da sala de aulas...


...Por isso foi instalado também um segundo telhado,
este já composto de folhas, ao estilo tradicional,
para impedir que o zinco ficasse directamente exposto ao sol.


Ficando situada numa encosta, foi preciso também reforçar
as fundações da sala de aulas para que possam resistir melhor
às muitas chuvas que caem nesta região.

O interior da sala de aulas, depois de o chão ter sido pavimentado
com uma camada de cimento.


A instalação eléctrica a ser colocada.


Neste momento apenas três carteiras tinham sido montadas.


Instalação do video-projector no tecto da sala de aulas.


O pavimento no chão: rolo pástico a imitar tacos de madeira.




Com tudo quase pronto, pudemos finalmente trazer os computadores.


A sala de aulas do programa JC:HEM com tudo pronto:
com o video-projector e vinte e um computadores com ligação à internet a funcionar.