Em Mannar

Cheguei há dois dias de Mannar (uma cidade do noroeste do Sri Lanka, bem perto da Índia), onde estive com um outro Jesuíta durante três semanas a trabalhar num lar de idosos. A população desta zona do País é quase exclusivamente tamil.

No mapa seguinte encontra-se o local exacto onde estive (carregando no botão "+" do lado esquerdo pode fazer-se o zoom-in da imagem).

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Entrada do Lar de Idosos: a placa parece ser suficientemente
elucidativa (pelo menos para quem sabe ler tamil).

Felizmente no verso da placa encontra-se a sua tradução,
escrita numa língua e alfabeto mais acessível para mim.

No lar vivem cerca de 60 idosos.
Aqui à entrada de uma das camaratas.

Muitos dos idosos deste lar tiveram de deixar as suas terras
e perderam o pouco que tinham por causa da guerra civil
do Sri Lanka (que terminou em 2009).

Para além de calças, os homens do Sri Lanka (e da Índia)
usam muitas vezes um pano preso à volta da cintura.

A comunicação (verbal) com a maior parte dos idosos
não foi fácil já que apenas dois ou três falavam inglês.

A prepararmo-nos para servir o almoço.

Os padrões em uso neste lar serão provavelmente algo diferentes dos estipulados por exemplo por uma Comissão Europeia. Mas ainda assim os que podem viver neste lar vêem de facto uma grande melhoria nas suas condições de vida. Infelizmente não há vagas para todos os que pedem para ser recebidos.

No dia antes da nossa partida preparámos
uma pequena festa com alguns jogos.

Corrida segurando levando na boca
uma colher com um limão.

O Lar é gerido pelas irmãs da Caridade (não as da Madre
Teresa de Calcutá mas de uma outra Congregação semelhante).

A Festa de Natal apresentada pela Paróquia onde estávamos.
Aqui uma canção era apresentada por crianças.

Uma peça de Natal apresentada por outras crianças.
Aqui a anunciação do Anjo a Nossa Senhora (entretanto
uma irmã ia traduzindo ao meu ouvido os diálogos).

VÍDEO de parte de uma dança apresentada pelas crianças. 

Uma dança de Boas Vindas apresentada por um conjunto de cinco raparigas da Paróquia. Ver através deste VÍDEO tirado do meu telemóvel não é claramente a mesma coisa do que estar lá e assistir ao vivo. Mas este pequeno extracto poderá talvez dar uma ideia da enorme beleza das danças típicas destas partes do mundo.